As principais doenças do tomateiro são ocasionadas por bactérias e fungos. Dentre as bacterioses destacam-se o cancro bacteriano, a mancha bacteriana, a pinta bacteriana, a murcha e a podridão mole do fruto, exigindo variedades resistentes, eliminação de restos culturais e pulverização com fungicidas cúpricos ou antibióticos para o controle fitossanitário.
Dentre as doenças fúngicas destacam-se a macha de estenfilio, a mela de rizoctonia, a fusariose e a alternaria, que são muito agressivas e assim necessitam de tratamentos preventivos, pois os danos podem causar perdas de até 100%. Existem, ainda, problemas com viroses e distúrbios fisiológicos.
O fosfito
Os fosfitos podem proporcionar ação direta e indireta sobre microrganismos, atuando como uma toxina sobre fungos e também estimulando a formação de substâncias de defesa das plantas.
Os fosfitos são compostos provenientes do ácido fosforoso que podem se agrupar com elementos como potássio, cálcio, magnésio, alumínio, manganês e zinco. Tais compostos formados podem estimular o crescimento das plantas, a inibição do desenvolvimento fúngico, o controle e prevenção de doenças fúngicas, além de da supressão nas doenças radiculares.
Vantagens dos fosfitos
O fosfito de potássio entra como uma alternativa a mais para auxiliar e intensificar o uso dos defensivos e deixar a produção menos onerosa ao bolso do produtor. Além disso, os fosfitos são menos tóxicos ao meio ambiente, considerados produtos sustentáveis e aceitáveis também na produção orgânica.
Custo x beneficio
O custo da aplicação do fosfito é considerado mínimo, visto que se pode otimizar a operação aplicando juntamente com outro produto. O frasco de 1,0 L de produto pode chegar a custar em torno R$ 30,00 a R$ 90,00. O custo-benefício dos fosfitos é bastante relevante, pois além de serem uma fonte nutricional concentrada, esses produtos auxiliam na fisiologia da planta, conforme discutido anteriormente.
Para mais informações favor acessar: http://www.revistacampoenegocios.com.br/efeito-do-fosfito-de-potassio-na-produtividade-e-sanidade-do-tomate-industrial/