O fosfito é um agente elicitor, responsável pela defesa das plantas. No caso do pêssego, a recomendação é que a fonte utilizada seja o fosfito de potássio, que, em conjunto com o fungicida, pode prolongar a ação deste último e ainda reduzir o número de aplicações durante o ciclo.
Uso crescente
Os fosfitos têm efeitos únicos sobre o metabolismo da planta, sendo uma delas a ativação dos mecanismos de defesa da planta contra os fitopatógenos. Aplicados no solo ou nas folhas, eles são lentamente convertidos em fosfatos. Nas aplicações de fosfato, além do efeito sobre o controle de doenças, como melhor floração, pegamento de frutos e aumento do tamanho destes.
Pesquisas
Muitos ensaios têm sido feitos com os fosfitos para avaliar sua eficiência no controle de doenças em plantas. Sem dúvida, os melhores são aqueles para o controle de doenças causadas pelos oomicetos, tais como Phytophthora, Pythium e os míldios (Peronospora, Plasmopara, Pseudoperonospora, Bremia, etc.), existindo várias formulações comerciais com a finalidade de controlar esses fitopatógenos.
Caso a caso
Resultados promissores foram obtidos quando se fez o uso associado do fungicida captana com fosfito de potássio (frutificação) e de cálcio (floração), totalizando 11 aplicações no ciclo, com resultados semelhantes aos do tratamento convencional, mas inferiores aos melhores tratamentos, em que há alternância de fungicidas de contato com sistêmicos no controle da podridão parda. Em outro ensaio, conduzido pelo mesmo grupo, o fosfito de potássio, antes da colheita, conseguiu reduzir em 27% a incidência de podridão parda, mas esse resultado não atende a necessidade de controle para uma produção comercial de pessegueiro.
Lá fora
Nos EUA, analisando os ensaios publicados no Plant Disease Management Reports, o fosfito de potássio teve algum efeito no controle de sarna do pessegueiro em condições de incidência moderada da doença, mas foi inferior aos demais tratamentos de fungicidas recomendados para o controle da doença. Em mistura com captana, o fosfito de potássio, testado em condições de alta incidência de sarna (98%), foi superior ao tratamento com azoxistrobina (72%), mostrando que a mistura de fosfito com fungicidas melhorou sua eficiência (38%).
Para mais informações favor acessar: http://www.revistacampoenegocios.com.br/fosfito-fungicida-defesa-e-protecao-para-o-pessego/